Agora ela está sedada
Antes sentia um mar nas mãos
E o vão que trás a escuridão de uma boca
No veludo da fala
Já não mastiga mais a carne que alimenta seu coração
Agora ela está morta
Antes percebia algo ainda verde
Sua respiração não é mais profunda
Tudo passa pela janela em seus olhos e ela apenas observa
Agora ela não existe mais
Antes era lembraças
O sorriso é reza
Noite parando o ar
Lava a saudade mais funda.
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